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Filmes: Penelope


Há muitos anos, uma criada da família Wilhern engravidou do filho do patrão, mas ele não se casou com ela, pois pertencia a uma classe social inferior. A moça suicidou-se e sua mãe, que era uma bruxa, amaldiçoou as filhas da família Wilhern: a partir desse dia, elas nasceriam com nariz de porco. A maldição só seria quebrada se elas encontrassem o verdadeiro amor. Penelope foi a primeira filha legítima a nascer na família após várias gerações, e tinha nariz de porco. Por esta razão, sua mãe a escondia do mundo na mansão da família, e a menina cresceu sozinha e sem amigos. Quando cresceu, seus pais passaram a procurar um noivo, para que casasse a maldição fosse quebrada.






Penelope é um garota com algumas peculiaridades. Recebeu de herança mais do que o nome da família ou o dinheiro que ela possui; recebeu um nariz de porco! Sim, não é apenas um nariz parecendo o de um porco, é um verdadeiro focinho, para a tristeza de sua mãe. Para Penelope, então, resta somente um futuro: viver trancada em casa, passando-se por morta, até que um de sua espécie quebre a maldição dizendo que a aceita até que a morte os separe.
A menina sempre fora preparada para o dia em que o príncipe encantado chegasse. Mas, e se ele nunca chegasse? E se ninguém a aceitasse, o que ela faria? Um mundo fora daquela casa a aguardava, e Penelope ficaria para sempre esperando?
Quando Max Campion aparece como seu pretendente, tudo parece mudar. A força da qual ela sempre precisara parece brotar como uma das plantas das quais ela gosta. E Penelope descobre que somente ela pode fazer seu destino, independente da face que possua.

Não é um filme novo, não é um livro novo. Não tenho ideia do porquê de eu ter ficado super entusiasmada com ambos - talvez eu tenha visto a resenha em algum lugar, mas realmente não lembro. O que eu sei é que adorei a história, e isso é o que importa.
Ainda não tive a oportunidade de ler o livro, mas eu acredito que seja muito bom - e está na minha lista de leituras. O filme foi ótimo, mas acho que poderiam ter entrado mais no romance. 
Penelope não é simplesmente um filme de uma mocinha ingênua que não conhece nada do mundo e que muda ao conhecer o homem perfeito em sua imperfeição - e que acaba mudando por causa da heroína. Tudo bem, em parte é isso. Mas diz mais respeito a se conhecer e a aprender a se amar. Nada é mais mágico do que acreditar em si mesmo. Não importa o que sua família pensa ou o que a mídia pensa. Não temos que aparentar ser aquilo que não somos. Às vezes, é na imperfeição que a vida se completa. E talvez, seja preciso sair do nosso mundo para descobrir isso.
A verdade está debaixo do nosso nariz - ou focinho. Basta abrir os olhos para enxergar.
Ansiosa para ler o livro homônimo de Marilyn Kaye, lançado no Brasil pela Galera Record. Se alguém já leu, dê seu comentário



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