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The new adventures of old books

 

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Eu realmente estou decidida a fazer um post por dia nesta semana, como forma de compensação pelas semanas de abandono. Não sei se conseguirei, mas pelo menos tenho a meta.

E o tema é algo que venho pensando há muito tempo: a atualização literária.

Ultimamente há uma valorização e renovação dos livros. Porém, de uma forma diferente. Os livros são aproveitados justamente pelo seu caráter antigo. Os clássicos estão sendo repaginados e chegam ao público com capas duras, que realçam seu valor histórico, e ao mesmo tempo modernas, destacando o híbrido da sociedade.

Quem disse que nós não podemos gostar de um Machado de Assis ou de uma Jane Austen? Podemos, sim. É claro que as histórias, para muitos, parecem antiquadas. E é por isso que, às vezes, é necessária essa maquiagem.As histórias precisam parecer atrativas ao público jovem, que, assim como lê cada vez mais, também presa cada vez  mais pela aparência. Capas já não são somente capas, e o ditado “não julgue um livro por elas”, já não cabe mais.

Resenha: As Vantagens de Ser Invisível

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“Enveredando pelo universo dos primeiros encontros, dramas familiares, novos amigos, sexo, drogas e daquela música perfeita que nos faz sentir infinito, o roteirista Stephen Chbosky lança luz sobre o amadurecimento no ambiente da escola, um local por vezes opressor e sinônimo de ameaça”

As vantagens de ser invisível, de Stephen Chbosky é o livro que deu origem ao filme homônimo, estrelado por Logan Lerman (O Ladrão de Raios e os Três Mosqueteiros) e Emma Watson (Harry Potter).

A história gira em torno de Charlie, um garoto de 15 anos que resolve escrever cartas para um desconhecido, relatando suas experiências no ensino médio. A carga que ele traz não é pequena. Um ano antes do início da história, o melhor amigo dele, Michael morre, causando um ruptura em sua vida.

Nova vida, novos amigos, novos pensamentos. Mas charlie não desanima. Envolvido em um mundo de literatura, drogas, bebida, homossexualidade e tudo o que está relacionado a juventude, Charlie descobre um novo universo e, principalmente, a si mesmo.

Sinceramente, foi um dos melhores livros que já li. Como eu disse no outro post, talvez eu esteja fazendo uma “charlice” e dizendo que adoro todos os livros. Não acredito que seja, no entanto. Nunca me identifiquei tanto um com um personagem – e acho que muitas pessoas também s eidentificarão com ele. Não é pelos erros erros que ele comete, pelas experiências (política anti-drogas) ou pelo final dele. É pelos sentimentos dele.