Eu realmente estou decidida a fazer um post por dia nesta semana, como forma de compensação pelas semanas de abandono. Não sei se conseguirei, mas pelo menos tenho a meta.
E o tema é algo que venho pensando há muito tempo: a atualização literária.
Ultimamente há uma valorização e renovação dos livros. Porém, de uma forma diferente. Os livros são aproveitados justamente pelo seu caráter antigo. Os clássicos estão sendo repaginados e chegam ao público com capas duras, que realçam seu valor histórico, e ao mesmo tempo modernas, destacando o híbrido da sociedade.
Quem disse que nós não podemos gostar de um Machado de Assis ou de uma Jane Austen? Podemos, sim. É claro que as histórias, para muitos, parecem antiquadas. E é por isso que, às vezes, é necessária essa maquiagem.As histórias precisam parecer atrativas ao público jovem, que, assim como lê cada vez mais, também presa cada vez mais pela aparência. Capas já não são somente capas, e o ditado “não julgue um livro por elas”, já não cabe mais.
Os clássicos, então, ganham um novo espaço.
Eu, como amante deles e de capas antigas, adoro isso. Amo chegar em uma livraria e encontrar um clássico da Jane Austen em capa dura roxa e rosa (Persuasão) ou um livro do Alexandre Dumas com capa dura e desenhos mais modernos. É interessante a valorização do caráter histórico, ao mesmo tempo em que há uma atualização à modernidade. E – pelo menos é a minha opinião – acredito que um livro clássico com uma capa híbrida atraia a atenção do público mais do que um clássico com capa de papel, como se fosse um livro atual.
Obviamente, isso acaba aumentando um pouco os custos dos livros… Mas, se é possível fazer as duas versões, por que não?
Outro fator negativo é que, em geral, livros com capa assim são em língua estrangeira. Para quem não sabe ou para quem, como eu, tem certa preguiça – até porque boa parte dos livros possuem uma linguagem mais rebuscada –, isso se torna um empecilho. O bom é que as editoras brasileiras estão começando a lançar as suas versões, com os livros que eu citei acima.
E Não são somente as capas que se renovam, mas também os contos. Tudo retorna do mundo dos mortos… Quantos livros não vemos que são adapatações de histórias antigas? O importante é saber aproveitar o que antigo pode nos trazer de bom e mesclar tudo ness lado vintage da vida.
Fotos lindas – não – dos meus livros clássicos. Tenho outros clássicos, é claro, mas não com a capa assim. Não é que os outros não mereçam destaque, mas tenho certo vício por capas antigas.
Da esquerda para direita, de cima para baixo:
1. Crime e Castigo, I e II (Dostoiévski), e Madame Bovary (Gustave Flaubert); 2. O Sol Também Se Levanta (Hemingway);
3. Four Novels (Sense and Sensibility, Pride and Prejudice, Emma e Northanger Abbey) e Mansfield Park, de Jane Austen;
4. Idem;
5. The Little Prince and Others (vários contos);
6. Madame Bovary;
7. The Phantom of The Opera (Gaston Leroux);
8. Idem 5;
9. Os Três Mosqueteiros e O Conde de Monte Cristo, Alexandre Dumas.
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